A situação na Síria continua muito precária desde a queda do regime de Assad em dezembro de 2024. O novo governo de transição da Síria, liderado por Ahmed al-Sharaa, herdou um país devastado, com uma economia colapsada. Na terça-feira (20), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, destacou, em um discurso para o Comitê de Relações Exteriores do Senado, o quão vulnerável o país está neste momento.
Ele afirmou que, sem apoio estrangeiro, o país pode mergulhar em uma guerra civil “de proporções épicas”. Rubio disse, conforme citado pelo site de notícias curdo Rudaw: “Queremos ajudar esse governo a ter sucesso, porque a alternativa é uma guerra civil em grande escala e o caos, o que, é claro, desestabilizaria toda a região”.
Seus comentários vêm poucos dias após o anúncio do presidente estadunidense, Donald Trump, sobre o fim das sanções contra a Síria. Ontem, a União Europeia também anunciou o fim das sanções, o que foi amplamente celebrado na Síria.
As sanções eram vistas como uma das causas do estado terrível da economia síria e do fato de cerca de 90% dos sírios viverem abaixo da linha da pobreza. Líderes religiosos também pediram repetidamente apoio à igreja mundial na luta pelo fim das sanções. Agora, contam com orações por estabilidade para a Síria, que ocupa a 18ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025 entre os 50 países em que os cristãos são mais perseguidos.
Fonte: Portas Abertas
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